Por jornal BBC NEWS

Segundo o jornal BBC NEWS, essa foi a declaração conjunta publicada em 12 de outubro pelos líderes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) neste continente.
"Ainda que não estejamos na mesma situação que passamos há um ano, está claro que a pandemia de covid-19 não acabou. Infelizmente, vemos os indicadores subirem de novo na Europa, o que sugere o início de uma nova onda de infecções."
E ainda segundo o portal, a preocupação vem em dose dupla, pois, com a chegada do outono e, mais pra frente, do inverno no Hemisfério Norte, as autoridades da região também preveem uma temporada de alta transmissão da influenza, o vírus causador da gripe.
E ainda segundo o que diz o texto; "com a chegada do outono e, mais pra frente, do inverno no Hemisfério Norte, as autoridades da região também preveem uma temporada de alta transmissão da influenza, o vírus causador da gripe." conforme o texto.
E conforme explicado pelo portal; "a melhor forma de lidar com essas ameaças, apontam as instituições, é reforçar a vacinação, especialmente dos grupos mais vulneráveis, mas o que revelam os números atuais da covid-19 no continente europeu? E o que eles podem representar para o Brasil e para o resto do mundo?"
Segundo o portal BBC NEWS, "Toda semana, a OMS divulga um relatório em que atualiza a situação da covid-19 no mundo. A última edição do documento, publicada em 19 de outubro de 2022, mostra que a situação da Europa está instável: nas três semanas de outubro, os números de casos e mortes subiram e, depois, caíram. Foi registrado um aumento de 8% nas infecções em 5/10, com duas quedas seguidas em 12/10 (-3%) e 19/10 (-11%). Mesmo assim, dos cinco países que detectaram mais casos de covid-19 nos últimos sete dias, três são europeus: Alemanha (583 mil novas infecções), França (337 mil) e Itália (288 mil). Os outros dois são China (328 mil) e Estados Unidos (251 mil). Atualmente, as nações localizadas no centro e na região Mediterrânea do continente estão entre aquelas com a maior taxa relativa de casos de covid-19 em comparação com o resto do mundo."
E ainda conforme o portal; "Esse aumento de casos observado não só na Europa, mas também na Ásia, acende um sinal de alerta e não há menor dúvida que é algo importante", constata o epidemiologista Paulo Petry, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Explica ainda que, a mudança nos cenários epidemiológicos motiva, inclusive, discussões sobre a volta de certas medidas preventivas.
Relata que, com aumento de casos e até de hospitalizações, alguns Estados da Alemanha, por exemplo, avaliam a reintrodução da obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares fechados ou o reforço das campanhas de testagem.
Segundo a Deutsche Welle, o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, considera que o país está "bem preparado para o outono e o inverno, graças às vacinas atualizadas e aos medicamentos".
"Mesmo assim, a direção para a qual estamos caminhando não é boa", avalia.
Para a infectologista Raquel Stucchi, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é preciso acompanhar essa onda por mais tempo para entender os efeitos que ela terá.
"A tendência, e o nosso desejo, é que ela seja menos impactante que as anteriores, até pela vacinação e a quantidade de pessoas que já tiveram a covid-19", aponta.
"Mas será necessário conferir isso na prática para ter certeza se essas infecções vão causar hospitalizações e, infelizmente, mortes", complementa. Mas o que explica essa possível nova onda que começa a se formar na Europa?
Fonte: BBC NEWS
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