Novos Modelos de Negócios na Advocacia: Inovação, Colaboração e Tecnologia no Mercado Jurídico
- Colunista - Natalya Assunção

- há 2 dias
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Natálya Assunção - Advogada com mais de 14 anos de experiência, especializada em Direito Empresarial, Cível e, principalmente, Direito Ambiental. Possui um forte compromisso com a advocacia e educação, tendo ocupado cargos de liderança na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES e CFOAB), além de atuar como Coordenadora e Professora de Curso de Graduação em Direito.

A transformação do mercado jurídico em 2025 está sendo impulsionada por uma série de inovações que desafiam os modelos tradicionais de atuação na advocacia. Essas mudanças são impulsionadas pela necessidade de adaptação às novas demandas dos clientes, pela busca por eficiência operacional e pela crescente competição no setor.
Escritórios de advocacia estão se afastando das estruturas convencionais e explorando novas formas de operar, visando atender às expectativas de um mercado em constante evolução.
Um dos modelos emergentes é a advocacia colaborativa, na qual escritórios menores se unem para compartilhar recursos e expertise, criando uma rede de colaboração que amplia sua capacidade de atendimento e alcance no mercado. Essa abordagem permite que profissionais com especializações distintas trabalhem juntos, oferecendo soluções mais completas e integradas aos clientes. Além disso, a colaboração entre escritórios pode resultar em uma gestão mais eficiente de custos e na possibilidade de atender a uma gama mais ampla de clientes.
Outro modelo que tem ganhado destaque é o de assinatura jurídica, no qual os clientes pagam uma taxa fixa mensal para ter acesso a serviços jurídicos contínuos. Esse modelo proporciona previsibilidade financeira tanto para os clientes quanto para os escritórios, além de fortalecer o relacionamento entre as partes. A adoção desse modelo requer uma mudança na forma como os serviços são oferecidos, passando de uma abordagem reativa para uma postura mais proativa na gestão das necessidades jurídicas dos clientes.
As legaltechs e startups jurídicas também estão desempenhando um papel fundamental na transformação do mercado jurídico. Essas empresas utilizam tecnologia para inovar e otimizar processos jurídicos, oferecendo soluções que vão desde a automação de tarefas repetitivas até o desenvolvimento de plataformas que conectam advogados a clientes.
Além disso, os marketplaces jurídicos estão facilitando o acesso a serviços especializados, conectando profissionais do Direito, escritórios de advocacia, departamentos jurídicos e clientes. Essas plataformas digitais permitem que contratantes publiquem demandas específicas e que advogados se candidatem para executá-las, ampliando as oportunidades de trabalho e tornando os serviços jurídicos mais acessíveis.
A adoção desses novos modelos de negócios exige dos profissionais do Direito uma postura mais flexível e adaptativa. É necessário investir em tecnologia, desenvolver competências em gestão e marketing, e estar atento às mudanças nas expectativas dos clientes. Os escritórios que conseguirem integrar essas inovações em suas práticas estarão melhor posicionados para enfrentar os desafios do mercado jurídico contemporâneo e oferecer serviços de maior valor agregado aos seus clientes.
Referências bibliográficas:
THOMSON REUTERS. Novos modelos de negócios no mercado jurídico*. 2 jan. 2025.
Disponível em: [https://www.thomsonreuters.com.br/pt/juridico/blog/tendencias- mercado-juridico- 2025.html](https://www.thomsonreuters.com.br/pt/juridico/blog/tendencias-mercado-
juridico-2025.html). Acesso em: 13 out. 2025.
MARKETPLACE JURÍDICO. Marketplace Jurídico. Disponível em: [https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketplace_Jur%C3%ADdico](https://pt.wikipedia.org/ wiki/Marketplace_Jur%C3%ADdico). Acesso em: 13 out. 2025.




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